quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pop ou Punk?

Estava ainda agora ouvindo Rancid. Boa banda punk, bem raiz. Mas isso me fez pensar como as pessoas gostam de inventar novos rótulos, né? Já vi Rancid, dentre outras bandas, serem rotuladas de pop-punk. Vamos lá: o que é pop? Pop como o nome diz, é algo que é popular, que atinge as massas. E definitivamente, nunca vi bandas como o Rancid atingirem o gosto da maioria das pessoas. Desde que o movimento punk apareceu pro mundo com ícones como Sex Pistols e The Clash, que esse estilo tem verdadeiros adoradores mundo afora. Som bem simples, letras com cunho político, rebeldia e anarquia. Claro que existem e existiram bandas que se encaixam no estilo punk sem compromisso com letras e atitudes de protesto. Ramones é um ótimo exemplo. Um punk mais melódico e pura diversão. Bad Religion também já passeou muito pelo punk, mas está mais para hardcore. O que importa é que com rebeldia, anarquia ou simplesmente por diversão, o punk-rock é um estilo que não morrerá nunca.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

The Killers. Quem??

Olhe bem esses caras ao lado. São os The Killers. Esses caras tiveram a coragem de falar essa frase: “Nós vamos tirar o Nirvana e o Led Zeppelin de seus pedestais”. Primeiro tenho que perguntar: quem é o The Killers? O que eles estão fazendo de diferente para se destacarem no cenário Rock mundial? Absolutamente NADA. É mais uma bandinha pretenciosa com um compositor fraco que se acha e músicos medianos. Pois é. Infelizmente o Rock atualmente está cheio de bandas pseudo-indies-alternativas e bandinhas adolescentes que se acham as melhores do mundo. Para mim The Killers não passa de uma versão um pouquinho melhorada do Stone Roses, uma banda inglesa da década de 90 que nunca fez sucesso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Alguns shows inesquecíveis

Lembro quando fui ao antigo Metropolitan pela primeira vez... o ano era 1997. Offspring passando pelo Brasil com a turnê do Ixnay On The Hombre. Chegamos cheios de fome ao shopping ao lado, tipo 1:30 antes do começo do show de abertura. Entre uma bebida e um aperitivo e outro, chamou nossa atenção uns caras na mesa ao lado. Soubemos que era a banda de abertura, um tal de Charlie Brown Jr. Uns caras simples, tipo skatistas. Quando subiram ao palco, abriram com sua 1ª música de trabalho, "O Côro Vai Comê"... o baixista era um monstro... Champignon... encerraram com um cover foda de Killing In The Name do Rage Against, com participação do roadie do Offspring cantando junto com o Chorão. Quando a atração principal entrou no palco, foi porradaria do começo ao fim, com destaque para um cover matador de Territorial Pissings do Nirvana. Metropolitan quase todo destruído, com guerra de pedaços de carpete dentre outras coisas... Em 1995 fui ao show do Rolling Stones no Maracanã... Em 2001 fui em outro show com o Charlie Brown, dessa vez como banda conhecida já, ao lado de uma das melhores bandas que o rock brasileiro conheceu: Raimundos. Porradaria, mosh, e corpo dolorido... Fui no show do Bad Religion, tb no Metropolitan em 1999. Retorno do Guns N' Roses no Rock In Rio 2001 espremido entre 250000 pessoas, com Oasis reclamando muito por não ser a atração principal e a chuva de garrafas no Carlinhos Brown... Mas nenhum show me marcou mais do que em 04/12/2005. Pearl Jam na Apoteose. Esperei minha vida toda p/ ver os caras e realmente valeu a pena. Inesquecível! Tudo que eu falar aqui não expressa o que foi esse show. Deixo esse link para quem quiser viajar um pouquinho até esse dia:
http://www.youtube.com/watch?v=p_gXLDIdD6Q&feature=PlayList&p=35A0D07DE9741159&index=0&playnext=1

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Os anos 90


O ano era 1992 e eu tinha 16 anos quando ouvi pela primeira vez Smells Like Teen Spirit do Nirvana. Não tenho vergonha de admitir que comecei a curtir Rock um ano antes com Guns N' Roses. Mas a porrada que eu tomei ao ouvir "With The Lights Out, It's less dangerous, here we are now, entertain us..." foi algo inesquecível. Lembro que comprei uma fita K7 do Nevermind... TODAS as músicas eram intensas demais. Dispensa comentários a abertura do álbum com Smells... aí vem um verdadeiro carrossel de guitarras distorcidas e a harmonia incrivelmente grudante dos pouco mais que 3 acordes em diversas faixas como In Bloom, Breed... a porrada no estômago que é Territorial Pissings... até chegar a calmaria de Something in The Way que encerra o álbum. Impossível ficar parado ante a simplicidade e sonoridade desse que foi o ícone da revolução do Rock nos anos 90... Claro que Nevermind me levou a querer mais, como um viciado procura novas sensações... e a partir daí descobri coisas maravilhosas como Pearl Jam, dentre outros... mas isso é assunto para uma outra postagem... e viva o rock n' roll!